COM ATRASOS DE PAGAMENTO, BOLSISTAS PARALISAM ATIVIDADES
O corte de 7 bilhões de reais no
orçamento da educação realizados pelo governo Dilma combinados à falta de
prioridade orçamentária do Reitor Eurico Lôbo à assistência estudantil estão
trazendo como consequência, por mais um mês, atrasos no pagamento das bolsas. Durante
uma mobilização realizada na tarde de terça-feira, 10 de março de 2015, o DCE e
demais estudantes e centros acadêmicos presentes exigiram da Pró-Reitoria
Estudantil a liberação das atividades
dos bolsistas até a regularização do pagamento sem prejuízo de faltas (A
exigência foi acatada conforme Memorando N.º 057/2015).
No entanto, ao contrário do que afirma o memorando assinado pelo pró-reitor Estudantil, Pedro Nelson, a liberação das atividades não se fundamenta somente no fato de que os bolsistas não têm recursos para se deslocar à Universidade. Primeiro que a naturalização deste atraso pela Pró-Reitoria é grave porque o estudante tem a necessidade primária de frequentar as aulas, utilizar a biblioteca, desenvolver trabalhos, reproduzir xerox, se alimentar, etc.
O atraso no pagamento traz inúmeros prejuízos e é por causa desses prejuízos que exigimos e conseguimos a suspensão das atividades. A justificativa da liberação pelo viés meramente da “relação trabalhista” expõe o quão gritante e ultrapassada é a política de assistência estudantil da UFAL e o quanto nossos objetivos de estudar e desenvolver pesquisa e extensão são secundarizado pela gestão da Universidade.
PRÓ-REITOR SUSPENDE ALIMENTAÇÃO DOS BOLSISTAS NO RU
Como se não bastasse o prejuízo do atraso das bolsas, o pró-reitor decidiu retirar o direito dos bolsistas de se alimentar no Restaurante Universitário até o fim da nossa paralisação. Isto é uma clara retaliação ao movimento dos bolsistas e merece nosso mais enfático repúdio. Não utilizamos o RU porque somos bolsistas. Não é um favor! Não é um privilégio! Utilizamos o RU porque assistência estudantil é um direito nosso.
No entanto, ao contrário do que afirma o memorando assinado pelo pró-reitor Estudantil, Pedro Nelson, a liberação das atividades não se fundamenta somente no fato de que os bolsistas não têm recursos para se deslocar à Universidade. Primeiro que a naturalização deste atraso pela Pró-Reitoria é grave porque o estudante tem a necessidade primária de frequentar as aulas, utilizar a biblioteca, desenvolver trabalhos, reproduzir xerox, se alimentar, etc.
O atraso no pagamento traz inúmeros prejuízos e é por causa desses prejuízos que exigimos e conseguimos a suspensão das atividades. A justificativa da liberação pelo viés meramente da “relação trabalhista” expõe o quão gritante e ultrapassada é a política de assistência estudantil da UFAL e o quanto nossos objetivos de estudar e desenvolver pesquisa e extensão são secundarizado pela gestão da Universidade.
PRÓ-REITOR SUSPENDE ALIMENTAÇÃO DOS BOLSISTAS NO RU
Como se não bastasse o prejuízo do atraso das bolsas, o pró-reitor decidiu retirar o direito dos bolsistas de se alimentar no Restaurante Universitário até o fim da nossa paralisação. Isto é uma clara retaliação ao movimento dos bolsistas e merece nosso mais enfático repúdio. Não utilizamos o RU porque somos bolsistas. Não é um favor! Não é um privilégio! Utilizamos o RU porque assistência estudantil é um direito nosso.
A HORA DE VENCERMOS É AGORA: FIM DA BOLSA TRABALHO
Todos estes fatos evidenciam a
concepção deturpada da assistência estudantil mantida pela gestão do reitor
Eurico Lôbo. Na sessão ordinária do Conselho Universitário de 1º de setembro de
2014, o pleno do Consuni rejeitou o pedido de inclusão de pauta do Conselheiro
André de Albuquerque, coordenador geral do DCE, para discutir, entre outros
temas, a questão das bolsas trabalho. Essa decisão, à época, foi resultado de uma articulação do reitor.
Durante uma mobilização ocorrida na
sessão do Consuni de 10 de março de 2015, arrancamos do reitor o compromisso
formal de que o tema será pautado na
próxima sessão ordinária do Conselho.
O recuo do reitor mostra o quão
crescente tem sido o nosso movimento e quanto é possível derrotarmos esta política nefasta de afastar o estudante das salas
de aula, bibliotecas e laboratórios de pesquisa para fazê-lo trabalhar em algum
setor da Universidade.
Isto não é assistência estudantil.
É oportunismo. Aproveita-se as condições
de vulnerabilidade dos estudantes para explorar sua mão-de-obra barata e,
simultaneamente, esconder o déficit no
quadro de servidores acumulado desde a implantação do REUNI.
REITOR ANUNCIA SUSPENSÃO DE EDITAL DE NOVAS BOLSAS
Em entrevista coletiva na última
semana, o reitor anunciou que devido a crise orçamentária não haverá, neste
semestre, edital para a oferta de novas bolsas. Trata-se de mais uma decisão absurda de um reitor
que em nenhum momento fez reivindicações ao governo Dilma para suspensão do
corte de verbas na educação, embora ocupe a tribuna privilegiada da Andifes
(Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino
Superior). É inaceitável que, enquanto a demanda por bolsas só cresce, o reitor
anuncie essa ingerência.
SÓ A LUTA MUDA A VIDA: TODOS À AULA PÚBLICA!
Se o reitor e sua gestão não sabe o que é assistência estudantil, nós os ensinaremos através da nossa luta! Por isto, convidamos todos os estudantes e demais seguimentos da comunidade universitária e movimento sociais do estado para participar da Aula Pública, seguida de ato, que ocorrerá na próxima quinta-feira, a partir das 15h30, no hall do prédio da reitoria.
Precisamos acreditar na nossa
capacidade de vencer estes duros ataques do governo Dilma e do reitor Eurico
Lôbo. CORTE EU NÃO ACEITO: ASSISTÊNCIA
ESTUDANTIL É MEU DIREITO!
Finalmente qual a chapa que ganhou?
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