No dia anterior ao dia dos pais,
o “presente” para centenas de trabalhadores da General Motors de São José dos
Campos chegou por telegrama: o aviso de suas demissões – de lá pra cá, o número
de demitidos já chega a 800. Já a Volkswagen de Taubaté promoveu mais de 50
demissões no último dia 17 de agosto, quando um grupo de 250 trabalhadores
retornava de período de lay-off (suspensão de contratos). A solução para manter o lucro dos
patrões em pleno período de recessão vivenciada GM, Volks e diversas montadoras
do país é colocada nas costas dos trabalhadores.
Essas empresas receberam ao longo
de todo governo do PT milhões em isenção, e nem por isso o governo exige
estabilidade no emprego, o que seria o mínimo, considerando que os milhões em
isenção fiscal que a empresa não paga saem do bolso de cada trabalhador que
nesse momento é demitido.
Diante da indignação, os
trabalhadores que não foram demitidos iniciaram uma greve de solidariedade e,
desde então, paralisaram todas as atividades da GM de São José dos Campos e da
Volks de Taubaté. Neste sentido, o DCE UFAL vem manifestar apoio a estas greves
e se soma à exigência da anulação das demissões.
A crise econômica criada pelos
ricos não pode ser paga pelos trabalhadores seja com a redução de salário (como
propõe o “Programa de Proteção ao Emprego” do governo Dilma – que, na verdade,
só protege o lucro dos patrões), seja com as demissões que desesperam famílias
inteiras.
PELA ANULAÇÃO DAS DEMISSÕES!
DILMA, EXIGIMOS ESTABILIDADE, JÁ!
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