Hoje, 20 de novembro, dia em que se completam 318 anos do assassinato de Zumbi, líder do maior quilombo de resistência à escravatura na época do Brasil colonial, o “DCE Quilombo dos Palmares” vem reafirmar com orgulho sua natureza de luta e resistência.
A extrema desigualdade social, o
domínio político e econômico dos usineiros, os índices sociais alarmantes e
tantos outros fatores são desafios que se colocam a frente de toda sociedade
alagoana. Historicamente, o Diretório Central dos Estudantes da UFAL é parte
ativa da luta contra a exploração que o povo de Alagoas sofre.
A realidade nos mostra, portanto,
que lutar e resistir nos tempos de hoje é tão fundamental quanto o foi há três
séculos. É por este motivo que a gestão “Pra balançar o chão da praça” vai
continuar cumprindo o seu papel de, entre tantas outras coisas, defender a
educação pública – instrumento fundamental para a transformação social cada dia
mais necessária – dos ousados projetos de mercantilização do governo federal.
Não é menos necessário lutar e
resistir contra a opressão que o povo negro sofre: seja através do racismo institucional
que coloca o negro em condição de suspeição, seja através da violência que tem
exterminado os jovens negros nas periferias. A condição de exploração econômica
que a mulher negra vivencia mostra-nos que a luta contra o racismo não acabou.
Estamos proporcionando durante esse
mês de novembro uma programação de combate às opressões, incluindo discussão sobre
cotas raciais e políticas afirmativas, genocídio da juventude negra, violência
contra a mulher, além de eventos de exaltação à cultura afro-brasileira e
participação em dois importantes atos: a marcha da periferia, no dia 22, e a
parada gay, no dia 24.
Nessa luta por uma sociedade livre
da exploração e da opressão e por uma educação sem catracas, afirmamos com
orgulho: SOMOS TOD@S QUILOMBO DOS PALMARES!
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