O 15m foi um ato convocado no dia 15 de Maio para lutar
contra as injustiças da Copa do Mundo. A juventude voltou às ruas no Brasil
inteiro de forma organizada e disposta a radicalização. Em Alagoas, o movimento
estudantil construiu mobilizações em Arapiraca e em Maceió, com
paralisações na UNCISAL e UFAL. A juventude volta às ruas porque o governo
Dilma não atendeu as reivindicações de Junho de 2013. Segue governando para os
banqueiros e multinacionais secundarizando a questão da moradia, dos serviços
públicos e do caos urbano das cidades.
O dia teve um forte caráter de aliança com a classe trabalhadora, através da
luta em unidade com os técnicos administrativos em greve da universidade
federal de Alagoas. Teve como pauta também a falta de assistência estudantil
nas universidades públicas, fruto da falta de investimento nos serviços
públicos, agravada com a realização do mundial da FIFA em território nacional.
Por falta de verbas, não há transporte público para locomoção dos estudantes de
Palmeira e Arapiraca. Há muito tempo se clama por concurso público, ampliação
das bolsas permanências e a reforma estrutural na UNCISAL. O novo RU no campus
A.C. Simões ainda não foi inaugurado, sendo que a inauguração estava prevista
para dois anos atrás. Segue os problemas com o ônibus da linha Benedito
Bentes-UFAL, problema sentido por diversos estudantes. Há mais exemplos, a lista
é extensa.
Mesmo diante destas pautas e com toda a urgência, parte da imprensa fez questão de ocultar a justeza da greve dos técnicos administrativos, a justeza da luta dos estudantes de palmeira e Arapiraca bem como dos alunos da UNCISAL e da UFAL-Maceió. Focaram centralmente na discussão sobre a segurança e as críticas que o movimento estudantil vem construindo a respeito da presença da polícia militar próximo aos campus univesitários da UNCISAL e da UFAL-Maceió.
Mesmo diante destas pautas e com toda a urgência, parte da imprensa fez questão de ocultar a justeza da greve dos técnicos administrativos, a justeza da luta dos estudantes de palmeira e Arapiraca bem como dos alunos da UNCISAL e da UFAL-Maceió. Focaram centralmente na discussão sobre a segurança e as críticas que o movimento estudantil vem construindo a respeito da presença da polícia militar próximo aos campus univesitários da UNCISAL e da UFAL-Maceió.
Entendendo que há muito a ser conquistado, que é hora de voltar as ruas e lutar
contra as injustiças que nos cercam, ao mesmo tempo que é necessário debater
amplamente em todas as universidades sobre a polícia militar, propomos:
1) Radicalizar os métodos de luta para garantir assistência estudantil de
qualidade nas universidades públicas. Fortalecer a unidade de todos os
estudantes para garantir nossos direitos a transporte público de qualidade,
alimentação e infraestrutura nos mais diversos polos e campi das instituições
de ensino de Alagoas. Chamar a atenção da população para os problemas que
atingem nossas universidades através da construção nas próximas semanas de
fortes manifestações que pressionem as reitorias a ceder a nossas reivindicações.
2) Aprofundar o debate sobre um projeto de segurança
na universidade. Discutir a fundo o problema da segurança no nosso Estado, no
país e nas nossas instituições de ensino. Construir coletivamente, através das
mais diversas opiniões, formas de solucionar este problema.
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